sábado, 20 de dezembro de 2008

Um grito para nada.

De repente, as vozes gritam em minha cabeça, dizem insistentemente que eu estou no lugar errado, dizem que é para eu sair dali o mais rápido possivél, mas simplesmente não tenho para onde ir, não tenho onde me refugiar. Penso em tirar umas féria disso tudo, ir para um lugar distante, esperando que as pessoa sintam minha falta,que mudem comigo, que aceitem meu geito, mas sei que quando voltar, pois terei que voltar, tudo estará do mesmo geito, todos serão os mesmos e vão continuar me tratando da mesma forma. Talvez a errada seja eu, talvez tenha que ser mais tolerante com as pessoas, principalmente com os mais próximos, mas simplesmente não consigo...é mais forte do que eu, tento ficar quieta no meu canto, fazendo as coisas que gosto, ou simplesmente não fazendo nada, mas parece que isso incomoda,parece que as pessoas gostam de ouvir meus gritos, parece que gostam de serem afrontadas,e depois se fazem de vitímas dizendo que eu as ofendi, que eu sou perversa e malvada, que não tenho consideração. Essas pessoas se esquecem que eu estava como uma onça, bem quietinha no meu canto, foram até lá com uma vara curta e me cutucaram, eu reagi, normalmente, mas acho que eu estava no canto errado, tenho que procurar meu próprio cantinho e ficar bem quietinha lá, vou fazer isso o mais breve possivél, mesmo que para isso eu tenha que sacrificar certas coisas em minha vida.

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